Dr Gustavo André | WhatsApp

Espermograma: o que ?

Por Prof. Dr. Gustavo André

Os espermatozoides são os gametas ou células sexuais do homem, carregam as informações genéticas transmitidas aos filhos quando ocorre a fusão com o óvulo na fecundação. 

São produzidos de forma contínua desde a puberdade. O processo, chamado espermatogênese, acontece nos testículos em estruturas enoveladas localizadas nos lóbulos testiculares, os túbulos seminíferos. 

Depois de produzidos, são transportados aos epidídimos, ductos em que amadurecem e permanecem armazenados até que ocorra o estímulo sexual. Posteriormente, aos ductos deferentes, quando recebem os líquidos seminais formando o sêmen, uma substância cremosa esbranquiçada e alcalina que os protege do ambiente ácido da vagina, assim como facilita o transporte até o óvulo.

Os espermatozoides são compostos por cabeça, em que fica armazenado o núcleo com o material genético, peça intermediária e cauda com flagelo, que permite o movimento no organismo feminino. 

Para a gravidez ser bem-sucedida, a espermatogênese deve ocorrer sem nenhuma interferência, assim como os espermatozoides e o sêmen devem estar saudáveis. Alterações podem indicar quadros de subfertilidade ou infertilidade masculina e são apontadas pelo espermograma, exame padrão para avaliar a fertilidade dos homens. 

Continue a leitura para saber em detalhes o que é espermograma, o que avalia, quais alterações pode indicar e os tratamentos quando o diagnóstico é de infertilidade. Confira!

O que é espermograma? 

Espermograma é o primeiro exame solicitado quando o homem não consegue engravidar sua parceira após um ano de tentativas sem o uso de métodos contraceptivos, o que caracteriza quadros de infertilidade, que pode ser masculina, feminina ou de ambos. 

Também conhecido como análise seminal, o espermograma faz uma avaliação macroscópica e microscópica de diferentes amostras de sêmen. 

Assim, permite indicar critérios como volume, viscosidade e pH do sêmen, por exemplo, bem como características dos espermatozoides abrigados nas amostras, incluindo a concentração, número presente, e possíveis alterações na estrutura – morfologia (forma) e motilidade (movimento) – determinando percentualmente os que podem estar prejudicados. 

Idealmente, são solicitadas de duas a três amostras, que podem ser coletadas em intervalos de aproximadamente 15 dias, pois a contagem de espermatozoides sofre uma variação diária e dessa forma conseguiríamos entender a média de produção.

O espermograma pode diagnosticar condições como: 

  • oligozoospermia: baixa concentração de espermatozoides nas amostras; 
  • azoospermia: ausência de espermatozoides nas amostras analisadas;
  • astenozoospermia: indica percentualmente os espermatozoides com motilidade reduzida;
  • teratozoospermia: indica grande percentual de espermatozoides com morfologia anormal.

Entenda como é feita a avaliação da infertilidade

Os resultados do espermograma são comparados aos limites de referência estabelecidos após diversos estudos realizados em amostras de sêmen saudável e com alterações. Ou seja, em casais que conseguiram obter a gravidez com sucesso e nos que apresentaram dificuldades. 

A probabilidade de engravidar é menor quando o exame apresenta os seguintes valores: 

  • volume de sêmen: 1,4 mililitros (mL) ou menos;
  • pH do sêmen: 7,0 ou inferior;
  • contagem total de espermatozoides: 38 milhões de espermatozoides por amostra ou menos;
  • concentração de espermatozoides: 14 milhões de espermatozoides por mL ou menos;
  • motilidade espermática progressiva: 31% ou menos;
  • morfologia espermática: 3% ou menos dos espermatozoides presentes têm uma forma normal;
  • leucócitos: mais de 1 milhão.

Resultados anormais sugerem condições de saúde subjacentes, que afetam a quantidade de espermatozoides produzidos ou sua capacidade de alcançar e fertilizar um óvulo. O número alto de leucócitos, por exemplo, pode indicar processos inflamatórios nos órgãos reprodutores, como orquite (nos testículos) e epididimite (nos epidídimos), causados na maioria das vezes por infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), sendo os agentes causais mais comuns a clamídia e o gonococo (gonorreia). 

Essas inflamações podem interferir na espermatogênese ou provocar a formação de aderências, resultando em oligozoospermia, baixa concentração de espermatozoides no sêmen, quadro de subfertilidade em que há maior dificuldades para engravidar a parceira, ou azoospermia, causa comum de infertilidade masculina. 

Também afetam a qualidade dos espermatozoides e levam ao desequilíbrio dos níveis de testosterona, principal hormônio masculino essencial para produção.

Uma doença masculina frequentemente diagnosticada, a varicocele, caracterizada pela formação de varizes testiculares, também interfere no processo de produção e na qualidade dos gametas por causar aumento do estresse oxidativo em decorrência da dificuldade em retorno do sangue com toxinas e do aumento na temperatura da bolsa testicular, que deveria manter os testículos no grau ideal para que a espermatogênese aconteça. 

Tabagismo, alcoolismo, exposição a produtos químicos ou tóxicos e o uso de medicamentos para o tratamento de câncer são considerados ainda fatores de risco.

Infertilidade e reprodução assistida

Duas técnicas de reprodução assistida podem ser indicadas para o tratamento da infertilidade masculina, como opção primária ou se as abordagens iniciais não forem bem-sucedidas, de acordo com cada caso: inseminação artificial (IA) e fertilização in vitro (FIV) com ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoide).

A IA geralmente é indicada quando o espermograma aponta apenas pequenas alterações na morfologia ou motilidade dos espermatozoides; os melhores são selecionados por técnicas de preparo seminal e inseridos diretamente no útero da parceira durante o período fértil. Porém, suas tubas uterinas devem estar permeáveis, uma vez que fecundação acontece nesses órgãos como na gestação espontânea, assim como a reserva ovariana e idade serem adequadas.

Quando os problemas são mais graves, por outro lado, o tratamento é feito por FIV com ICSI, técnica em que a fecundação e o desenvolvimento inicial dos embriões formados acontecem em ambiente laboratorial, com posterior transferência ao útero materno. 

Na FIV com ICSI, além de os melhores espermatozoides serem selecionados pelo preparo seminal, cada um é novamente avaliado, em movimento, por um microscópio de alta magnificação e, posteriormente, injetado diretamente no citoplasma do óvulo, solucionando, dessa forma, problemas de má qualidade e baixa concentração no sêmen (oligozoospermia). 

Nos casos em que não estão presentes no sêmen (azoospermia), podem ser recuperados diretamente dos epidídimos ou testículos por métodos de recuperação espermática, selecionados pelo preparo seminal e usados na fecundação. 

Espermatozoides com má qualidade resultam em aneuploidias, presença ou ausência de mais de um cromossomo do que o normal, levando à formação de embriões com a saúde comprometida, que não conseguem se implantar no endométrio, camada interna uterina em que se fixam para dar início à gestação. Dessa forma, ocorrem falhas e abortamento. 

Assim, quando a parceira tem perdas sucessivas de gravidez clinicamente confirmada é possível contar ainda com o PGT (teste genético pré-implantacional), técnica complementar à FIV em que as células embrionárias são analisadas para detectar distúrbios genéticos, permitindo que apenas os mais saudáveis sejam transferidos ao útero. 

Compartilhe esse texto nas redes sociais e informe aos seus amigos sobre o espermograma e sua importância para avaliar a capacidade reprodutiva dos homens!

Reserva ovariana: o que é?

Por Prof. Dr. Gustavo André

Embora a gravidez pareça incialmente ser um processo simples é bastante complexo e diferentes elementos estão envolvidos. As células sexuais ou gametas de mulheres e homens, óvulos e espermatozoides, são considerados os mais importantes, pois a partir da fusão entre eles durante a fecundação é gerada a primeira célula do futuro ser humano. 

Os homens produzem seus gametas desde a puberdade de forma contínua, durante toda a vida. Já as mulheres nascem com eles armazenados nos ovários, em estruturas denominadas folículos. Quando os ciclos menstruais se iniciam, o que também acontece na puberdade, cada ovário libera um óvulo por ciclo para ser fecundado pelo espermatozoide, ação que se repete até não existirem mais folículos.

Entenda, neste texto, o que é reserva ovariana e qual sua importância para a fertilidade das mulheres. Continue a leitura até o final e confira!

O que reserva ovariana?

Reserva ovariana é o termo utilizado para definir a quantidade de folículos presentes nos ovários. No nascimento, o número é de aproximadamente 2 milhões e reduz até a puberdade para cerca de 400 mil. 

Em cada ciclo menstrual, estima-se que mais ou menos 1.000 folículos sejam recrutados e cresçam, porém apenas um se desenvolve o suficiente, amadurece e rompe liberando seu óvulo na ovulação, os outros são naturalmente eliminados. 

O estoque de folículos se esgota na menopausa, quando os ovários entram em falência e a fase fértil das mulheres chega ao fim. Durante esse período, a dificuldade de engravidar é maior à medida que os níveis da reserva ovariana diminuem, assim, as chances são mais altas até os 37 anos, a partir dessa idade o declínio é bastante acentuado e além da redução dos níveis a qualidade dos óvulos é igualmente comprometida. 

Dessa forma, o tempo limitado para engravidar torna a idade o principal fator de infertilidade feminina, embora na fase reprodutiva algumas condições possam provocar alterações na reserva ovariana

As consequências, nesse caso, são distúrbios ovulatórios, dificuldades no desenvolvimento, amadurecimento e ruptura dos folículos, que resultam em ovulação irregular (oligovulação) ou ausente (anovulação), causas comuns de infertilidade. A qualidade dos óvulos também pode ser afetada, bem como a função ovariana pode ser interrompida. 

Óvulos de má qualidade aumentam o risco de aneuploidias, anormalidades cromossômicas em que há presença ou ausência de mais cromossomos do que o normal. A ocorrência de processos infecciosos nos ovários, situação conhecida como ooforite, que pode ser decorrente tanto de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como clamídia e gonococo, quanto de situações como tuberculose ou parotidite (caxumba), podem levar à perda de tecido ovariano, incluindo os folículos.

O ciclo menstrual é coordenado por diferentes hormônios, que precisam estar em equilíbrio para as etapas iniciais da gravidez serem bem-sucedidas. Quando a reserva ovariana está diminuída, pode haver uma falta de sincronia entre os estímulos hormonais vindas da hipófise e a resposta ovariana e endometrial, dificultando a gravidez e em outros cenários aumentando o risco de abortamento. 

A reserva ovariana pode ser ainda afetada pela presença de endometriomas, um tipo de cisto característico da endometriose que cresce no córtex ovariano, região em que ficam localizados os folículos, causando danos nos que estão ao redor em tamanhos ou quantidades maiores, levando muitas vezes à infertilidade permanente. 

Pior ainda se houver a abordagem cirúrgica dos endometriomas ou outro tipo de tumor ovariano, comprometendo muitas vezes o estoque de oócitos. Realizar o congelamento de óvulos previamente a esse tipo de cirurgia pode ser uma grande arma estratégica. 

Lesões nos ovários ou doenças genéticas podem provocar uma condição conhecida como menopausa precoce ou falência ovariana prematura (FOP), em que a falência da função dos ovários ocorre antes dos 40 anos. 

Avaliação da reserva ovariana

A reserva ovariana, portanto, indica a capacidade reprodutiva da mulher. Avaliação da reserva ovariana é o termo utilizado para denominar os testes que indicam a quantidade de folículos presentes nos ovários, definindo, dessa forma, o potencial para engravidar no momento em que são realizados. É o método inicialmente utilizado para avaliar a fertilidade feminina.

O primeiro normalmente solicitado é a ultrassonografia transvaginal, por sua sensibilidade em detectar da quantidade de folículos menores aos que possuem capacidade para desenvolver, amadurecer e ovular, chamados de antrais. 

De maneira complementar, podem ser realizados ainda os testes que analisam o hormônio antimülleriano, produzido por células da granulosa dos folículos pré-antrais e antrais iniciais, e/ou o FSH (hormônio folículo-dominante), que atua no recrutamento e crescimento folicular.

No entanto, apesar de os testes determinarem os níveis da reserva ovariana, não avaliam a qualidade dos óvulos. O melhor preditor de qualidade continua sendo a idade da mulher.

Reprodução assistida

Mulheres com distúrbios ovulatórios podem contar com a reprodução assistida para auxiliar a gravidez. Os tratamentos são realizados de forma primária ou como segunda opção após outras condutas médicas. 

Os testes de avaliação da reserva ovariana são importantes para definição da técnica mais adequada em cada caso, da dosagem correta dos medicamentos hormonais utilizados na estimulação ovariana ou mesmo predizer a resposta inadequada ao procedimento.

Estimulação ovariana é a primeira etapa das três técnicas de reprodução assistida, tem como objetivo estimular o desenvolvimento, amadurecimento e rompimento de mais folículos para obter uma quantidade maior de óvulos para a fecundação.

As técnicas de reprodução assistida são classificadas de acordo com a complexidade dos tratamentos, critério que interfere na definição da dosagem hormonal utilizada em cada uma e indicação do tratamento. 

Relação sexual programada (RSP) e inseminação artificial (IA) são de baixa complexidade, indicadas para mulheres com até 37 anos, ainda com altos níveis da reserva ovariana, e fertilização in vitro (FIV), de alta complexidade, para as que estão acima dessa idade, quando o declínio já é acentuado, ou diagnosticadas com outros fatores de infertilidade associados.

Que tal compartilhar esse texto nas redes sociais e informar aos seus amigos sobre o que é reserva ovariana?

Doação de óvulos: como é feita e quem pode fazer?

Por Prof. Dr. Gustavo André

Uma das áreas da medicina, a reprodução assistida se tornou amplamente conhecida nas sociedades contemporâneas. Reúne um conjunto de técnicas e procedimentos que auxiliam a gravidez, desenvolvidas inicialmente para mulheres e homens diagnosticados com infertilidade. 

Atualmente, entretanto, qualquer pessoa que deseje ter filhos biológicos pode recorrer aos tratamentos, independentemente da saúde reprodutiva, orientação sexual ou identidade de gênero. Evolução, que acompanhou os avanços tecnológicos e as necessidades atuais.

A doação de óvulos está entre os procedimentos disponíveis, no entanto, assim como outros deve seguir as regras determinadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), órgão que orienta a reprodução assistida no Brasil. Acompanhe o texto até o final e saiba como a doação de óvulos é feita e quem pode fazer. Confira!

O que é doação de óvulos e quais regras orientam o procedimento?

Doação de óvulos é o nome atribuído ao procedimento em que mulheres saudáveis doam suas células sexuais ou gametas para que outras pessoas possam engravidar. É particularmente indicada nas seguintes situações:

  • para mulheres que não podem engravidar com os próprios gametas, como consequência de problemas de infertilidade, adquiridos ou genéticos, que impactaram a reserva ovariana, quantidade de folículos, estruturas que contêm os óvulos imaturos, presentes desde o nascimento;
  • para mulheres que tiveram seus ovários removidos (ooforectomia); 
  • para mulheres acima dos 40 anos, idade em que geralmente os níveis da reserva ovariana e a qualidade dos óvulos são mais baixos;
  • para homens solteiros que desejam uma gravidez independente;
  • para casais homoafetivos masculinos. 

De acordo com o CFM, a doação pode ser feita por mulheres com até 37 anos, idade em que os níveis da reserva ovariana ainda estão altos. Pode ser anônima, ou seja, sem que a doadora conheça a identidade dos receptores e vice-versa, ou efetuada por parentes de até quarto grau quando casais realizam o tratamento, desde que não incorra em consanguinidade.

Além disso, o CFM determina que não pode haver qualquer tipo de relação comercial, assim, a doação de óvulos deve ser obrigatoriamente voluntária. 

Entenda como a doação de óvulos é feita na reprodução assistida

A doação de óvulos é uma das técnicas complementares à fertilização in vitro (FIV), considerada o principal tratamento da reprodução assistida e de maior complexidade, que reproduz em laboratório etapas da gravidez como a fecundação, fusão do óvulo com o espermatozoide, e o desenvolvimento inicial dos embriões formados nesse processo. 

Inicialmente, a mulher é submetida a diferentes exames, que confirmam a saúde geral e dos gametas. São analisadas, por exemplo, a incidência de doenças genéticas que podem ser transmitidas ou de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como clamídia e gonorreia, que comprometem a qualidade dos óvulos. 

Após ter a saúde confirmada, passa pela estimulação ovariana, em que medicamentos hormonais são administrados para estimular a função ovariana e obter uma quantidade maior de folículos e óvulos maduros. No ciclo menstrual natural, apesar de vários folículos serem recrutados apenas um deles se torna dominante, desenvolve, amadurece e rompe liberando seu óvulo na ovulação. 

O desenvolvimento dos folículos é acompanhado por exames de ultrassonografia transvaginal realizados a cada dois ou três dias. Eles indicam o momento em que atingem o auge do desenvolvimento, quando novos medicamentos os induzem ao amadurecimento final e rompimento. A ovulação ocorre, então, em aproximadamente 36 horas. 

Nesse período, os folículos maduros são coletados individualmente por punção folicular; os óvulos são posteriormente extraídos e selecionados em laboratório. Podem ser utilizados a fresco ou congelados, de acordo com cada caso. 

Durante a fecundação, realizada atualmente por ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoide) na maioria das clínicas de reprodução assistida, cada gameta masculino é injetado diretamente no feminino, o que aumenta as chances de sucesso permitindo que um número maior de embriões seja formado. 

Os embriões são acomodados em incubadoras, em meios de cultura que simulam o ambiente natural, em que se desenvolvem por até seis dias. Podem ser transferidos ao útero da mulher que vai gestar em dois estágios de desenvolvimento, D3 ou clivagem, entre o segundo e terceiro dia, ou no blastocisto, entre o quinto e sexto dia. 

O número de embriões a serem transferidos também é determinado pelo CFM. Mulheres com até 37 anos podem receber entre 1 e 2 embriões e, acima dessa idade, até 3 embriões. Os embriões excedentes são congelados para serem utilizados em um próximo ciclo de tratamento ou no futuro para uma nova gravidez. 

A FIV permite ainda a doação de óvulos compartilhada, processo em que os custos entre a doadora e receptores em tratamento são compartilhados, sendo mantido o anonimato. Porém, nesse caso, a doadora tem preferência pelo material biológico. 

Os percentuais de sucesso gestacional proporcionados pela FIV são os mais altos da reprodução assistida, independentemente de o tratamento ser realizado com óvulos próprios ou doados. 

Aproveite para compartilhar esse texto nas redes sociais e ajude outras pessoas a realizarem o sonho de ter filhos biológicos!