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Inseminação artificial: o que é e etapas?

Por Prof. Dr. Gustavo André

A infertilidade tem solução na maioria dos casos atualmente. A reprodução assistida é considerada o tratamento padrão e envolve diferentes procedimentos, embora o termo inseminação artificial seja usado muitas vezes de forma equivocada em referência à possibilidade de ter filhos com auxílio médico especializado. 

A inseminação artificial (IA) é, na verdade, uma das técnicas que podem ser indicadas para proporcionar a gravidez quando há dificuldades reprodutivas. Compõe o conjunto das principais disponíveis, junto com a relação sexual programada (RSP) e a fertilização in vitro (FIV). 

Continue a leitura para saber mais sobre o que é inseminação artificial, em quais etapas o tratamento é realizado e problemas de infertilidade que pode ajudar a solucionar. Confira!

Inseminação artificial (IA)

As técnicas de reprodução assistida são classificadas de acordo com a complexidade dos procedimentos, o que considera, por exemplo, a forma como a fecundação acontece. 

Na inseminação artificial e na RSP ocorre naturalmente, nas tubas uterinas, assim, são de baixa complexidade. Já na FIV, mais complexa, é realizada em laboratório e os embriões posteriormente transferidos ao útero materno após alguns dias de desenvolvimento.

Além disso, cada uma delas é mais adequada para determinados fatores de infertilidade, critério observado inclusive entre as técnicas de menor complexidade e de fundamental importância no contexto da reprodução assistida, pois, quanto mais precisa a indicação, maiores são as chances de sucesso gestacional.

A inseminação artificial, por exemplo, permite a manipulação de espermatozoides, e, assim, o tratamento de infertilidade masculina por fatores mais leves, enquanto na RSP eles precisam estar obrigatoriamente dentro dos padrões de normalidade.

Quais são as etapas do tratamento com inseminação artificial?

Antes de iniciar qualquer tratamento de reprodução assistida o casal passa por uma investigação detalhada para identificar a possível causa da dificuldade em conceber. Os problemas de infertilidade podem ser masculinos, femininos ou de ambos.

Geralmente, os dois primeiros exames solicitados são a avaliação da reserva ovariana para as mulheres e o espermograma para os homes.

Os testes que avaliam a reserva ovariana determinam a quantidade de folículos presentes no momento, bolsas que armazenam os óvulos imaturos, incluindo os que possuem capacidade para posteriormente desenvolver, amadurecer e liberá-lo na ovulação, chamados pré-antrais e antrais. Enquanto o espermograma avalia o potencial fértil dos homens, apontando possíveis alterações no sêmen e nos espermatozoides. 

Quando a inseminação artificial é a técnica de escolha, o tratamento é realizado em 3 diferentes etapas: estimulação ovariana, preparo seminal e a inseminação propriamente dita. Entenda, abaixo, como cada uma funciona:

Estimulação ovariana

Estimulação ovariana é um procedimento realizado nas mulheres com o objetivo de aumentar a quantidade de óvulos disponíveis, além de permitir a sincronização da ovulação com o momento oportuno para a colocação dos espermatozoides, o que consequentemente torna maiores as chances de o processo ser bem-sucedido. Para isso, são administrados medicamentos hormonais desde o início do ciclo menstrual, que estimulam o desenvolvimento e amadurecimento de mais folículos ovarianos. 

Exames de ultrassonografia transvaginal periódicos acompanham o desenvolvimento folicular. Quando eles estão quase maduros novos medicamentos os induzem ao amadurecimento final e ovulação, evento em que rompem para liberar o óvulo, marcando o período de maior fertilidade da mulher. 

Preparo seminal

Enquanto a mulher é submetida à estimulação ovariana, o parceiro coleta amostra de sêmen, o que é feito normalmente nas clínicas de reprodução assistida. Essa amostra passa pelo preparo seminal, técnica que capacita os espermatozoides possibilitando a seleção dos mais saudáveis, além de eliminar possíveis impurezas do sêmen. 

Inseminação

Após a administração dos medicamentos indutores, durante alguns dias os folículos precisam terminar a sua maturação. Para isso, é aplicado um último hormônio responsável por deflagrar a ovulação em cerca de 36 horas. 

É neste momento que as melhores amostras de sêmen com os espermatozoides selecionados são inseridas em um delicado cateter e depositadas diretamente no útero, encurtando, dessa forma, o caminho até as tubas uterinas, local em que a fecundação acontece. Essa etapa é indolor e pode ser realizada com a mulher acordada, não necessitando ser realizado nenhum modelo de anestesia.

Em 15 dias já é possível comprovar o sucesso da gravidez por exames de sangue ou de urina. 

Em quais casos a inseminação artificial é indicada?

A inseminação artificial tinha como propósito inicial aumentar as chances de gravidez de casais com problemas de disfunção sexual, como por exemplo dificuldades para ejacular. Hoje, proporciona também o tratamento de outros fatores de infertilidade masculina e feminina mais leves, como:

  • alterações na motilidade (movimento) dos espermatozoides; 
  • distúrbios de ovulação: dificuldades no desenvolvimento, amadurecimento e rompimento dos folículos ovarianos;
  • alterações no muco cervical: substância produzida pelo colo do útero que auxilia na proteção e transporte dos espermatozoides durante o período fértil.

Pode ser ainda indicada se o diagnóstico for de infertilidade sem causa aparente (ISCA), da mesma forma que permite a gravidez de casais homoafetivos femininos e mulheres solteiras que desejam uma gravidez independente. O tratamento, nesse caso, é realizado com a doação de sêmen, um recurso também importante quando não é possível utilizar os próprios gametas. 

No entanto, a técnica é mais adequada para mulheres com até 35 anos e as tubas uterinas saudáveis, uma vez que alterações podem comprometer a fecundação, e, que ainda possuem uma boa reserva ovariana: a quantidade de folículos e qualidade dos óvulos naturalmente diminui com o envelhecimento, queda que se torna mais acentuada a partir dessa idade. 

Apesar de o tratamento com a inseminação artificial se restringir apenas a algumas situações, quando bem indicado proporciona chances de gravidez bastante expressivas, semelhantes às da gestação natural sem nenhum tipo de impedimento: 25% a cada ciclo. 

Se a gravidez não for bem-sucedida a FIV é indicada, técnica que proporciona a solução de praticamente todas os fatores de infertilidade, masculinos e femininos, com percentuais bastante altos de sucesso gestacional. 

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2025 ©Todos os direitos reservados. O conteúdo deste blog foi elaborado pelo Dr. Gustavo André e as informações aqui contidas têm caráter meramente informativo e educacional. Não devem ser utilizadas para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico, somente ele está habilitado a praticar o ato médico, conforme recomendação do Conselho Federal de Medicina. Todas imagens contidas no blog são meramente ilustrativas e foram compradas em banco de imagens, não envolvendo imagens de pacientes.

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